Nael Rosa

4 de mar de 2020

Por falta de professores, 85 alunos estão sem aulas no Ponche Verde

Atualizado: 12 de mar de 2020

Ponche Verde é o maior colégio estadual de Piratini

Para 85 alunos do 1º. 2º e 3º anos do ensino fundamental do Instituto de Educação Ponche Verde, as aulas não começaram na quarta-feira (04), um problema que além de preocupar a direção do educandário, também frustrou os pais que receberam na véspera do inicio do ano letivo a notícia de que seus filhos terão que permanecer em casa sem receber o conteúdo e sala de aula.

Segundo a diretora Marileia Leitzke, o problema está na falta de professores, pois três deles se aposentaram ao final de 2019 e um quarto em está de licença médica, ausências que não foram supridas a tempo pelo governo do Estado.

“O que é da nossa alçada e está ao nosso alcance nós estamos fazendo. Já fizemos a solicitação para a 5ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE), contatamos o setor de Recursos Humanos e informamos aos pais que se juntaram a nós para fortalecer este pedido por mais professores o mais rápido possível”, disse Leitzke.

Ela destacou estar ciente de que essas ações são importantes, mas que a solução não deve vir antes de uma semana, período que os estudantes ficarão sem frequentar o colégio.

Marileia falou que a 5ª CRE está ciente da situação desde o ano passado, mas que não foi possível requisitar novos mestres logo a seguir a constatação.

“Eles (CRE) são sabedores dessas aposentadorias há alguns meses, mas nós enquanto direção do Ponche Verde não estamos autorizados a pedir antes a reposição porque isso somente é permitido a partir da abertura do sistema, o que só ocorre no mês de fevereiro, antes disso não podemos nem mesmo fazer contato com o setor de Recursos Humanos”, explicou a diretora.

Como parte das ações na busca de uma solução em curto prazo, direção da escola, um membro do Conselho Escolar e também os pais devem se reunir em Pelotas na próxima segunda-feira (9).

“Os pais são autores de um abaixo assinado que está percorrendo a comunidade escolar, uma vez que, entendemos que essa situação atinge a todos. Vamos levar este documento para a reunião com a Coordenadoria Regional para mostrar que estamos mobilizados ao reivindicar o direito dos nossos filhos que é ter professores”, disse Karen Vaz Madruga, mãe de aluna, que entende que esse reforço é necessário, pois neste momento há a necessidade de todos caminharem juntos da escola para que o Estado resolva a situação.

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