Nael Rosa
Ano letivo da rede municipal começa com reclamações relacionadas ao transporte escolar

Para uma parte dos alunos que residem na Ferraria, segundo distrito, e estudam na Escola José Maria da Silveira, o ano letivo começou como terminou em 2019 quando a prefeitura acumulou problemas e reclamações com o transporte escolar.
Na terça-feira (03) primeiro dia de aula na rede municipal de ensino, a assentada Raquel de Oliveira tornou a fazer o que muitas vezes foi comum no ano passado: reclamar a ausência do veículo que deveria transportar seus filhos de 09 e 16 anos e que não fez o percurso para recolher os alunos.
“Busquei informações para saber o motivo da situação se repetir e desta vez ouvi que foi problema de peças que vieram trocadas para solucionar situações mecânicas no ônibus. É irritante ouvir isso novamente, pois tiveram dois meses para resolver e não fizeram”, reclama Raquel.
Cansada, ela disse que ao menos agora os filhos não vão para a parada para uma espera que muitas vezes é em vão, pois há um grupo de WhatsApp em que a comunicação permite saber quando o transporte não vai passar.
“Agora sabemos quando o ônibus não vai vir, mas em 2018 eu tive o trabalho de anotar quantas vezes meus filhos saíram às 07h de casa para ir à escola e ficaram na beira da estrada até às 11h, quando acabavam desistindo de esperar. Foram 58 vezes de março a dezembro”, contou a assentada que garante que ano passado o problema se repetiu no mínimo trinta outras vezes.
Visivelmente cansada por ter que tentar solucionar problemas corriqueiros já no princípio das aulas, a secretária de Educação Fransilene Madruga explicou que, tanto o veículo terceirizado pela prefeitura para fazer esta linha no segundo distrito, quanto o ônibus que pertence ao município, estão com problemas mecânicos que não foram solucionados a tempo devido a peças que vieram erradas e retornaram para o revendedor para que a situação fosse corrigida.
“Não estamos de braços cruzados, e sim fazendo o possível para resolver o mais rápido possível essa situação. Tentamos outros motoristas para fazer a linha, mas a mesma é complexa e muito distante, assim nenhum quer ser o substituto”, explicou Fransilene.
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