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Acias promove carreta para protestar contra o fechamento do comércio

Foto: Nael Rosa

Movimento que percorreu ruas do município, protestou contra o fechamento

A Associação Comercial, Industrial, Agropecuária e Serviços (Acias) promoveu na tarde - terça-feira (9) uma carreata pedindo a reabertura do chamado comércio na essencial que mantém as portas fechadas também em Piratini dado aos decretos do governo do Estado.


O ato que percorreu as avenidas principais do Centro da cidade e ainda e foi concluído em gente à prefeitura do município.


Para Rafael Tunes, presidente da entidade, essa foi a forma encontrada para dar o recado de insatisfação que toma os lojistas da cidade.


“Através das demais associações comerciais nós levamos o nosso pedido à Associação dos Municípios da Zona Sul (Azonasul), que por sua vez levou ao governador, mas nada foi feito para nos ajudar e o resultado foi a bandeira preta, portanto, decidimos por essa manifestação para também para mostrar que estamos atentos a essa situação, que economicamente eu classifico como crítica, e o comércio não pode pagar sozinho o preço da pandemia”, disse Tunes.


Para o gestor, o movimento gerado pelas lojas em Piratini não pode ser visto como o motivo de transmissão do coronavírus, pois em sua visão, devido a todos os cuidados que os lojistas e comerciários tomam, o interior das lojas é um lugar protegido.


“Acredito que o governo do Estado quando proíbe a abertura do comércio, ele pensa nos grandes centros como Porto Alegre, por exemplo, que tem um movimento de pessoas imensamente maior e tem grandes redes, o que não é a nossa realidade”.


A empresária Luciane Porto disse ser contra a interrupção de grande parte das atividades do setor diante dos números que não param de crescer, mas para ela o ideal, se não houver jeito, o fechamento deveria ser geral por um determinado período.


“Entendo que se realmente o estado é crítico, tudo deveria fechar por 15 dias, mas não assim, dessa forma, alguém decidir o que pode ou não pode estar aberto, não concordo, pois todos precisam do sustento e só os pequenos comércios estão fechados e as contas, inclusive os impostos, continuam chegando”, reclama a lojista, que tem seis funcionários, todos, segundo ela, muito preocupados com seus empregos. Luciane que critica as aglomerações que presencia diariamente.


“O que é administrado pelos governos não parou. Nas instituições financeiras, as filas são absurdas e a contaminação está ali e não no comércio que respeita os protocolos. Não sei até quando vamos aguentar, em casa, fora das atividades. Devemos lembrar que já paramos no ano passado e quando isso aconteceu muita gente se reinventou, o que talvez não seja possível agora, pois não há recursos financeiros para isso”, finaliza.


Reportagem: Nael Rosa

Contato: 9-99502191

Email: naelrosaeufalei@gmail.com


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