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  • Foto do escritorNael Rosa

Doenças que podem causar a morte de cães limitam o recolhimento de animais ao Canil Municipal

Foto: divulgação

Canil não conta com rede d'água para fazer a higiene do local

O novo Canil Municipal, situado no Cerro do Galdino, foi construído para melhorar a qualidade de vida dos cães recolhidos da rua pela Ong Amigo do Bicho e pelo Projeto São Francisco de Assis. Mas o que se mostrou inicialmente suficiente, hoje apresenta uma realidade bem diferente.


A super população de cachorros e cadelas que hoje estão no local, em torno de 120 animais, atualmente convivem com duas doenças que geralmente levam à morte. A cinomose e a parvovirose têm limitado o trabalho das ativistas que tem suas ações limitadas e só levam novos cães para o canil em último caso, como explicou Elenara Adamoli.


“É um risco. Mas quando encontramos animais doentes ou fêmeas no cio temos que recolher e levar para o local. Sempre que podemos, esclarecemos para a população que o canil funciona como casa de passagem, pois se têm uma concepção errada sobre isso, já que muitas pessoas acham que temos a obrigação de abrigar e manter os cães presos lá o tempo todo”, explicou a ativista.


Ele destacou que, para cada animal doente ou necessitando de algum cuidado que é levado para a estrutura construída pela Prefeitura, outro precisa ser solto no seu lugar de origem, ou seja, na mesma região onde foi recolhido, e isso mantém o lugar sempre cheio de cachorros e cadelas.


Outra dificuldade, é que canil não conta com rede d’água construída pela Corsan, sendo necessário ser abastecido por um caminhão pipa, líquido que não é destinado à limpeza das baias e dos piquetes, pois para isso a água é retirada de um pequeno açude que está quase seco em virtude da estiagem.


“O açude de onde é captada a água para a limpeza está quase seco, e isso faz com que estejamos correndo risco de ter que soltar um grande número de animais na rua, como determina a Lei do Cão Comunitário, que nos faz ficar com o cão apenas para tratamento ou castração”.


Ele encerrou dizendo que não há quase nenhum interesse em adotar um animal morador do Canil Municipal e que os que estão no local estão sedentos de carinho.


“É muito triste, pois bichos precisam de carinho e não temos quase ninguém que faça isso nos que estão confinados, bem como não encontramos adotantes que possam nos ajudar a diminuir o número de cães no local e dar um lar para eles”, encerra.


Reportagem: Nael Rosa

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