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  • Foto do escritorNael Rosa

Caso envolvendo Moira, ex-marido e filha de cinco anos, vira caso de polícia em Pelotas

Foto: reprodução Facebook

Moira afirma que nunca sequer aplicou um castigo à filha

Uma situação envolvendo uma menina de cinco e anos e seus pais, virou caso de polícia em Pelotas.


A criança é filha da confeiteira piratiniense Moira dos Santos Dias, que na cidade pelotense comando o Projeto Amor Solidário. Ela usou sua rede social para expor o drama que teve inicio na tarde da terça-feira (10), quando recebeu do marido, com quem foi casada por 15 anos, a notícia de que ele não devolveria a menina, pois esta estaria sofrendo maus-tratos por parte da progenitora.


Conversamos com Moira por telefone e esta negou que até mesmo aplique castigo à filha que foi para a casa do pai para ver os seus dois irmãos, de 10 e 12 anos e que residem na casa do avô materno.


“Jamais bati nela e a ela nem mesmo nunca apliquei um castigo. Outro dia entrei em seu quarto e ela havia cortado a cortina da janela, os cabelos das bonecas e também cobertas. No caso da cortina, ela disse: mãe fiz o buraco para o sol entrar. Achei engraçado, tirei a tesoura dela e nem mesmo a repreendi”, relata Moira.


Ela contou que, ao saber que a filha não seria devolvida, foi até a casa do ex-marido, no Bairro Três Vendas, para tentar resgata-la, mas que ele ignorou seus pedidos houve um desentendimento e ela o agrediu.


“Perdi a cabeça, mas diante da situação eu faria de novo. Bati nele e antes disso, quando ele falou que ela não voltaria para casa, o ameacei e assino embaixo de tudo que disse”, Assumiu a confeiteira.


Moira relata que tem a guarda de todos os três filhos, mas que pretendia abrir mão dos dois maiores para que estes ficassem na casa do avô, uma vez que cresceram com ele e que o ex-companheiro é um bom pai, mas quanto a caçula, não abre mão de tê-la.


“Quero o melhor para eles, os dois outros meninos que tenho com ele e que estão bem cuidados”, afirma.


Para tentar mediar a situação entre os dois, a Guarda Municipal e a Brigada Militar foram acionadas, mas diante da agressão, ambos foram levados à Delegacia de Polícia onde o homem registrou boletim de ocorrência.


“Cobrei dos policiais a questão da minha filha, mas ouvi que por hora ela deveria dormir na casa do avô, pois estava chorando e nervosa. Depois disso deveríamos buscar a Justiça para achar a saída para o impasse. Liguei para o plantão do Conselho Tutelar e ouvi da conselheira que se minha filha alegava maus-tratos, estava chorando e não queria voltar para casa, não poderiam fazer nada. Estou sem chão, quero minha menina de volta”, concluiu.


Acessamos a conselheira Aline Vargas, que está a par do fato, e ela relatou que o Conselho não tem poder de agir em casos como este e decidir quem deve ou não ficar com a criança, afinal, a situação está na esfera judicial e cabe à Justiça definir.


“Orientamos as duas partes. A Moira, dissemos que ela poderia registrar um boletim de ocorrência relatando a negativa da entrega da filha por parte do pai, uma vez que a guarda é dela. Ao pai, que ligou para nós informando que Moira estava em sua casa, queria levar a menina a força e que esta estava chorando e se queixava de agressões e coisas do gênero, orientamos que também deveria registrar o acontecido para que então a Justiça, se entendesse assim, reavaliasse o direito de guarda. Não temos autonomia para agir, pois não sabemos quem está certo e quem está errado”, disse Aline.


Tentamos falar com o pai de Helena por telefone, mas não obtivemos êxito.

Reportagem: Nael Rosa

Contato: 53-9-99502191

Email: naelrosaeufalei@gmail.com

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