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  • Foto do escritorNael Rosa

Casos de coronavírus disparam em Piratini; prefeito diz que a situação é assustadora

Foto: Assessoria de Comunicação da Azonasul

Prefeito defende uma intervenção mais drástica das autoridades

Com 36 casos registrados entre os dias 17 e 24 de fevereiro, Piratini teve um aumento significativo de contaminados pelo coronavírus. Na quarta-feira pela terceira vez, a Secretaria de Saúde divulgou seu boletim onde consta o registro de oito contaminados em um só dia, totalizando 265 casos até o momento.


Enquanto isso, o comportamento de uma boa parte da população se mostra alheio à pandemia, pois além dos eventos clandestinos recentemente registrados, a Praça Inácia Machado da Silveira, o popular Palanque, recebe centenas de pessoas que, mesmo diante do perigo de contaminação, lotam suas dependências sem nenhum distanciamento entre os presentes que também abdicam do uso de máscaras.


Neste sentido, o prefeito Márcio Porto (MDB), disse que os integrantes da fiscalização do município, bem como os que estão na linha de frente de combate à doença, estão exaustos e com forças limitadas para tratar a enfermidade ou impedir as aglomerações.


“É assustador o que está acontecendo e somente com nossos fiscais não vamos dar conta de frear esse comportamento das pessoas. É preciso que as autoridades policiais intervenham, pois a força da farda é que impõe respeito junto de quem insiste em não se conscientizar, uma vez que os fiscais não tem autonomia e nem autoridade para tirar as pessoas das ruas após o horário determinado pelo estado”, destacou o prefeito.


Porto insistiu que os proprietários dos comércios e ainda quem comanda a indústria na cidade que está sob bandeira vermelha, reúnam com frequência seus funcionários e peçam que eles não participem de aglomerações, pois desta forma o contágio também se alastra através do cotidiano das lojas ou fábricas.


“Não adiantam as medidas de precaução tomadas nas lojas, por exemplo, se no dia seguinte os funcionários estão no palanque sem nenhum distanciamento, ou ainda participam de festas clandestinas aos finais de semana. O que estamos vivendo é muito grave, pois ao continuar desta forma, o Rio Grande do Sul vai em breve estar na mesma situação do Amazonas, ou seja, vai entrar em colapso”, prevê Porto.


Reportagem: Nael Rosa

Contato: 9-99502191

Email: naelrosaeufalei@gmail.com



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