Universitário de 24 anos, que pode perder o movimento das pernas, corre contra o tempo para arrecadar R$ 16 mil junto à população
Foto: Nael Rosa
Diante da possibilidade real de ficar sem os movimentos das pernas com apenas 24 anos, alerta dado pelos médicos que, ao diagnosticar um tumor que está comprimindo a medula, alertaram para que a cirurgia seja realizada o mais rápido possível, o estudante universitário, Eduardo da Silva Rosa, está correndo contra o tempo para levantar R$ 16 mil e, com isso, poder pagar pelo procedimento cirúrgico que vai afastar de vez não só as dores constantes, mas principalmente, o medo de não mais andar.
“O valor da cirurgia é de pouco mais de R$ 20 mil, mas, através de uma rifa e também uma Vakinha Online que criei, já levantei uma pequena parte do que preciso. É desconfortável ter que pedir, me sinto mal, nunca precisei fazer isso, mas não vislumbro outra saída, já que o valor é muito alto. Mas acredito que, por serem muito solidários com o próximo, as pessoas irão me ajudar”, prevê Rosa, que usa quase a totalidade do que as irmãs o repassam mensalmente para pagar o transporte e a mensalidade do curso de Farmácia na Anhanguera.
“De fato, eu não tenho renda, afinal, precisei largar o trabalho para cuidar dos meus avós, já que meu avô, de 92 anos, além de ter câncer de próstata, é cego há 26 anos, e minha avó, de 81 anos, tem um problema grave de coluna, o que limita os seus movimentos. Diante disso, eu e minhas irmãs analisamos e decidimos que alguém precisaria parar de trabalhar para cuidar deles, o que coube a mim", explica o estudante, que segue:
"Sendo assim, eles me repassam o valor que seria destinado à contratar uma cuidadora de idosos e esse dinheiro eu destino à mensalidade, uma vez que, a bolsa que tenho não é de 100%, e ainda para custear o ônibus até Pelotas”, detalhou o morador do bairro Calcário, que não pode fazer nenhum tipo de esforço físico para não causar o rompimento do tumor cístico e acabar tendo uma paralisia irreversível dos membros inferiores.
Questionado sobre os riscos que corre se não fizer a cirurgia imediatamente, Rosa admite estar assustado, mas que ainda não se deu conta do que a possível sequela pode lhe causar, e sim, apenas pensa nos avós.
“Claro que estou assustado, afinal, sou muito jovem. Mas meus avós me criaram e hoje dependem de mim para tudo, então, a partir do momento em que recebi o diagnóstico, logo pensei como eles ficarão caso isso venha a acontecer comigo. Mas repito: estou esperançoso, a população de Piratini é solidária e sempre ajuda quando o assunto é uma doença”, ressalta o estudante, dando a seguir, um exemplo:
“Quem costuma ajudar são aqueles que têm poucos recursos, mas se sensibilizam com a dor do próximo. Tive uma prova disso recentemente. Mesmo tendo feito uma cirurgia para combater um tumor no intestino, usar bolsa de colostomia e não ter renda fixa assim como eu, uma senhora me doou uma pequena parte do montante que já consegui”.
Abaixo, o link para doar através da Vakinha Online, bem como a chave Pix, o e-mail de Eduardo, para transferências bancárias.
Chave Pix: eduardorrosa.1232@outlook.com
Reportagem: Nael Rosa
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