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Estiagem: "a situação é crítica", diz secretário sobre a falta d'água na zona rural de Piratini

Foto: divulgação

Máquinas atuam para abrir bebedouros na zona rural do município

O secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Rural de Piratini, Leonardo Polina, classificou como crítica a situação da falta d’água para consumo humano e animal nos cinco distritos que compõem a zona rural do município.


De acordo com o gestor, mesmo com a parceria da Secretaria de Infraestrutura e Logística, que auxilia na entrega do líquido para cerca de 150 famílias beneficiadas com o serviço desde o começo de dezembro do ano passado, a demanda é muito grande e a Prefeitura não consegue chegar a tempo de atender a todos.


“O problema se agrava em virtude de termos um município com vasta extensão rural, o que dificulta muito a entrega d’água com a estrutura que temos, pois um dos caminhões tanques é velho e apresenta com frequência avarias mecânica. Possuímos também um tanque com capacidade de 15 mil litros que foi adquirido em 2022, mas mesmo assim, entregando água de forma periódica, não conseguimos atender a necessidade existente, pois o fato é que não chove para abastecer as reservas naturais”, explica Polina.


Segundo o secretário, a carência maior está concentrada no 2º Distrito em virtude do número de famílias que ali residem, mas todos os demais também sofrem com a estiagem que assola a região.


Junto com a distribuição d’água, a pasta também realiza abertura de poços, cacimbas e bebedouros, mas neste caso também a secretaria tem encontrado dificuldades para atender a todos que requisitam este auxílio.


Conforme Polina, a Prefeitura tem mantido duas equipes trabalhando, o que possibilitou atender algo em torno de 200 propriedades, número que ele admite é pouco dado a demanda.


“Temos duas equipes trabalhando em todos os distritos neste sentido. Outra atende a região em torno do Cancelao, mas mesmo assim, não conseguimos ainda atender toda demanda requisitada ano passado, pois não foi possível chegar a todos os pontos. Estamos fazendo o máximo possível, mas em virtude da ausência de chuvas, concordo que não estamos chegando a tempo em todas as localidades”, lamenta.


Reportagem: Nael Rosa



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