Jarbas chama vereadores de Piratini de demagogos e irresponsáveis
Foto: Divulgação
“Eles estão legislando em causa própria e pouco se lixando para o povo”. Essa foi apenas uma parte das duras críticas direcionadas ao Legislativo de Piratini pelo gestor do Fundo de Previdência (FUNPREV) Jarbas Jung, 45 anos.
Jung se refere à reprovação do projeto enviado pelo Executivo à Câmara, na segunda-feira, 29 de setembro, quando por 5x3, parte dos vereadores disse não ao reajuste da alíquota dos atuais 11% para 14%, desconto dos vencimentos dos funcionários públicos municipais.
“Não é uma questão do prefeito querer ou não querer esse ou aquele percentual. É lei federal, portanto, apenas restava à Câmara regulamentar, pois o percentual não pode ser inferior ao da União. O déficit do município com o FUNPREV é de R$ 198 milhões e, se os 14% fossem aprovados, esse montante seria reduzido para R$ 148 milhões”, explica Jarbas, que garante ter recebido uma circular do Tribunal de Contas alertando que a lei teria que ser enviada até 30 de setembro, o que, com o não dado ao projeto, ficou inviável.
Segundo o gestor, a decisão vai inviabilizar as verbas não institucionais para Piratini, impossibilitando com isso, melhorias, pois o município não cumpriu com suas obrigações.
“Eles, os vereadores, prejudicaram não somente ao atual prefeito, mas também o próximo mandatário que vai assumir e receber essa “bomba” política”, alertou ele, que chamou os que votaram contra de demagogos e responsáveis por fazer politicagem e pregar uma moral de cuecas.
“Essa alíquota é de cima para baixo e, infelizmente, pegamos um ano eleitoral e, para ficarem bem com o povo eles tomaram uma decisão irracional e a punição para Piratini não será branda”, conclui Jung.
Votaram a favor da elevação do índice: Sérgio Castro (PDT) e José Auri Soares e Lourenço de Souza, do Partido dos Trabalhadores. Votaram contra, Jimmy Carter e Mauro Castro (MDB) Marcial Guastucci (PTB) , Carlos Caetano (PDT) e Alex Matos, do Progressistas.
Reportagem: Nael Rosa
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