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Jimmy sai em defesa de Miriam e vai sugerir suspensão da pena proposta pelo relator

Foto: Nael Rosa

Carter entende que colega apenas exerceu seu direito de fiscalizar

Membro da Comissão de Ética da Câmara de Vereadores na função de ouvidor, o vereador Jimmy Carter (MDB) votou contra o relatório de José Auri Soares (PT) que requisitou 60 dias de suspensão para a vereadora Miriam Buchweitz (MDB), que é alvo de um processo na Casa por ter afirmado em março deste ano, que o vereador Manoel Rodrigues (Progressistas), cometeu irregularidades ao contratar uma empresa para realizar a ampliação da bancada do PDT.


Em entrevista ao Eu Falei, Jimmy disse que continuará defendendo a colega de partido, pois em sua opinião, ela apenas exerceu o direito e fiscalizar, atribuição principal de um parlamentar.


“Votei contra ao relatório por entender que Miriam não cometeu nenhuma infração, pelo contrário, ela agiu no cumprimento de suas atribuições, sendo uma delas fiscalizar”, disse Carter.


Ele acrescentou que não vai discutir o mérito da contratação da empresa feita pelo presidente do Legislativo, se o mesmo está certo ou errado, e sim que a parlamentar agiu dentro de seus direitos.


“Quero frisar que é a primeira vez que a comunidade elege mulheres para a Câmara e ela já vai ser punida?”, Indaga.


Para tentar mudar a possibilidade de punição, o vereador disse que pretende agir, sugerindo uma emenda que pode suavizar o tempo requisitado pelo relator, ou até mesmo a substituição da pena.


“Para afastá-la será necessário um projeto de resolução. Desta forma vou sugerir uma emenda ao mesmo requisitando que a suspensão seja menor, ou que até mesmo possa ser substituída por uma retratação”, afirmou o vereador.


O que diz a defesa:

A advogada Eduarda Corral, responsável pela defesa de Miriam, se manifestou e disse compreender que a vereadora não extrapolou o exercício de sua função, apenas objetivou fiscalizar o Poder Legislativo, o que é seu dever.


“É notório que os debates entre parlamentares, podem atingir níveis de discussões acaloradas, porém tal situação é inerente ao exercício da vereança, consubstanciadas pela imunidade parlamentar”, disse Eduarda, que acrescentou:


“Assim, Nao há quebra de decoro parlamentar nem colisão com a Ética da Casa Legislativa, mas tão somente a busca pela transparência e moralidade na Câmara , dois princípios basilares da Administração Pública”.


O relatório pedindo que a parlamentar seja suspensa será submetido ao plenário ainda em setembro.


Reportagem: Nael Rosa

Contato: 9-99502191

Email: naelrosaeufalei@gmail.com



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