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  • Foto do escritorNael Rosa

"É a segunda vez que matam meu filho", diz mãe vítima de boato em grupos de WhatsApp

Fotos: reprodução Facebook

Daura disse que está em busca do responsável pelo boato

O desserviço que muitos grupos de WhatsApp prestam a propagarem notícias falsas que muitos vezes causam pânico na população em Piratini, é um problema que se repete com certa constância. Por exemplo: na sexta-feira (27) a reportagem Eu Falei recebeu a indagação relacionada a um acidente de trânsito com morte que teria ocorrido na Rua 24 de Maio, a popular Genoveva, pois tais grupos noticiavam uma tragédia com duas vítimas fatais, o que não era verdade e tudo não passou de uma carreta carregada com o eixo quebrado.


Dois dias antes, na quarta, a vítima foi a copeira Maria Daura Borges, 53 anos, que trabalha no Hospital de Caridade Nossa Senhora da Conceição.


Passou a ser veiculado na cidade após postagens, que seu filho, Itamar Borges, 31 anos, havia sido encontrado morto em uma rua do bairro Santa Isabel, o que causou inclusive um desmaio na mãe do jovem que está trabalhando em Santa Catarina.


“Passei mal. Dezenas de pessoas me ligando e oferecendo ajuda e também muita gente vindo em minha casa. Chegavam chorando e perguntando o que tinham feito com o Itamar”, contou a mãe que, para ao menos reduzir o boato pediu a uma colega de trabalho para publicar um comunicado nos grupos desmentindo o tal ocorrido.


“Não dormi a noite toda preocupada e atendendo ao telefone. Não sei quem fez isso, mas estou buscando o responsável, pois até mesmo áudios relacionados à morte do meu filho foram publicados e propagados”, relata Daura.


Ela conta que não foi a primeira vez que isso aconteceu, já que em 2017, já haviam dado Itamar como morto, pois este teria sido localizado sem vida no Balneário Municipal Carlos Carvalho, quando na verdade, ele estava trabalhando em uma granja em Santa Vitória do Palmar.


“Não sei mais o que fazer para impedir isso. Quem faz essas coisas sequer lembra que meu filho tem mãe, irmãos, enfim, família”, reclama.


Como de costume, Daura fez contatos com o filho também após a notícia falsa, mas não teve coragem de contar sobre o acontecido.


“Não falei nada a ele. Apenas indaguei se estava bem, uma vez que se eu contasse o que novamente tinha acontecido, ele ficaria muito nervoso”, disse a mãe.


Reportagem: Nael Rosa

Contato: 53-9-99502191

Email: naelrosaeufalei@gmail.com


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