" Sou resistência e não vou desistir", diz fundadora do Projeto Amor Solidário
Foto: divulgação
O Projeto Amor Solidário, que atende em Piratini desde novembro do ano passado, passa por sérias dificuldades para seguir atendendo pessoas em vulnerabilidade social no município.
Segundo Moira dos Santos Dias, idealizadora da ação, além das doações não chegarem a tempo de atender a todas as necessidades, faltam também voluntários para ajudar nas iniciativas propostas.
Uma das intenções que ainda não foram possíveis ser implantadas, é uma padaria para produzir pães para doar a quem precisa, o que tem frustrado a voluntária.
“Conseguimos comprar o forno e também ganhamos 30 quilos de farinha, mas nos falta fermento, gordura e um botijão de gás, além de gente para ajudar ao menos no início, pois futuramente a ideia e usar a mão de obra das próprias pessoas que vão consumir o alimento”, explicou Moira.
Segundo ela, os inúmeros problemas enfrentados recentemente a fizeram pensar em desistir, mas os apelos de necessitados e também da família foram essenciais para fazê-la mudar de ideia.
“Os apelos que recebi me levaram a perceber que eu estava fraquejando em algo que plantei cinco anos atrás e que tem ajudado muita gente. Eu me dei conta que sou resistência, isso aprendi com meus pais, assim eu não posso desistir, portanto vou sim seguir em frente”, assegurou.
Para dar continuidade à ajuda que tem sido constante ao arrecadar e doar móveis, roupas, calçados e alimentos, Moira diz que será necessário que mais pessoas se somem a ela e ao marido, mas que também é crucial que o setor empresarial preste mais auxílio.
“Temos muitos empresários que podem nos ajudar, pois não é possível atender a tanta gente sem uma ajuda contínua, que eu torço, venha do comércio local, pois hoje isso é cada vez mais necessário porque o número de pessoas precisando dobrou em relação a quando o projeto começou em Piratini”, avalia.
Reportagem: Nael Rosa
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