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  • Foto do escritorNael Rosa

" Não me considero compositora", diz autora da música mais premiada da última Vertente

Foto: divulgação

Gabriele, junto ao primo Orlando e ao intérprete Raul Amaral

A composição “Arvorezinha”, interpretada por Raul Amaral, foi a mais premiada da Vertente da Canção Nativa de Piratini, festival promovido pela Prefeitura no início de dezembro, conquistando três troféus: Melhor Tema Sobre o município, Música Mais popular e Destaque Feminino do Festival.


O reconhecimento serviu de muito boas vindas a uma jovem compositora piratiniense de 29 anos que, junto com o primo Orlando Garcia, escreveu a letra fazendo uma alusão à fazenda situada no 2º Distrito e que pertence ao seu padrasto. Mas mesmo com o sucesso alcançado, a bacharel em Turismo pela Universidade Federal de Pelotas ainda não se considera uma letrista, muito embora escrever versos faça parte do seu cotidiano.


“Não. Com certeza não me considero uma compositora, pois a composição é algo mais complexo e eu estou apenas começando nesse meio. Escrevi uma letra com meu primo que deu a sorte de passar pela triagem, o que já me deixou muito feliz. Tenho muito que aprender, mas considero que estou no caminho certo”, avalia Gabriele.


Sobre os prêmios, ela diz que no tocante à canção mais popular da Vertente já imaginava, pois é uma votação online e todos os envolvidos na música nutrem boas relações em Piratini. Já os demais foi uma grande surpresa.


“Ganhar o melhor tema sobre Piratini sinceramente eu não esperava, pois outras canções com a mesma finalidade também eram tão boas quanto a nossa. Já o destaque feminino eu nem sabia que existia, assim quando me chamaram ao palco para receber eu fiquei muito feliz, porém surpresa”, relembra.


Quanto à inspiração para escrever Arvorezinha, Gabriele garante que não somente a lida campeira a qual faz questão de se envolver aos finais de semana na fazenda de mesmo nome a ajudou na composição dos versos, mas também a influência que veio do pai com relação à cultura gaúcha está presente na letra.


“Meu pai me levou a participar de piquetes e CTGs e desde criança eu escuto música nativista e participo de cavalgadas, enfim, sigo mantendo hábitos gaúchos em meu cotidiano apesar de agora morar na cidade, mas isso certamente ajudou na composição, já que conhecer sobre o que eu estava falando tornou a letra mais realista”.


No que diz respeito ao futuro como compositora, Gabriele Hellvig não se cobra, mas assegura que seguirá em frente.


“Foi a primeira vez que eu e o Orlando sentamos para fazer uma letra do início ao fim. Até então eu fazia versos e enviava para ele. Considero que compor é uma questão de inspiração, portanto não sei o que vem por aí, mas minha vida é movida à música, então com certeza vou em frente”, garante.


Reportagem: Nael Rosa

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