Nael Rosa
Com apenas 23 anos, piratiniense já tem duas empresas, 13 funcionários e objetiva faturar no mínimo R$ 2 milhões em 2024
Foto: reprodução Facebook
“Eu quero ser gigantesco”. A frase de efeito resume, com exatidão, o foco necessário para quem almeja crescer na profissão escolhida, mas também, a visão empresarial do jovem piratiniense, Henrique Wustrow da Cunha, que, mesmo com apenas 23 anos, já conquistou sua independência financeira e, atualmente, gera 13 empregos em suas duas empresas: Perception e Flow Rub, uma delas, física e que está situada em uma sala comercial no Quartier, bairro de classe média/alta, em Pelotas.
Aos 19 anos, Henrique decidiu abandonar a faculdade de Engenharia, o que confessa, não lhe seduziu, para se tornar gestor de tráfego, profissão em ascensão no mundo inteiro e que, se traduzirmos para uma linguagem de fácil compreensão, proporciona aos clientes chegar o maior número possível de pessoas conectadas em plataformas existentes na rede social, como por exemplo, o Linkedin, o Instagram e o Facebook.
“Percebi que não seria um bom engenheiro, não gostava de estudar, fazia as coisas por obrigação, não sentia o tesão que hoje sinto ao atuar na área digital”, recorda Cunha, que mudou o rumo de sua vida após, em 2020, fazer um curso de Desenvolvimento Pessoal, do qual, mesmo de um forma resumida, contava com um módulo referente a atual função.
A percepção de que, essa era uma oportunidade a não ser desperdiçada, o levou fazer sacrifícios comuns à rotina, geralmente cansativa, até que se atinja o objetivo a qual nos propomos para, por exemplo, não sermos apenas bom naquilo que fazemos, mas, no mínimo, muito bons, o que pode ser fator que diferencia um profissional do outro no competitivo mercado de trabalho.
“Foram cinco meses estudando muito. Após trabalhar nove horas por dia em uma das duas lojas da minha família, estudava outras sete horas, dormia quatro horas por noite, ainda fazia academia e namorava. Não me arrependo, afinal, percebi lá atrás que o marketing digital estava em expansão. Claro que não sabia o quanto eu poderia crescer, mas era fácil perceber que estava a minha frente uma grande oportunidade”.
Ele estava certo, afinal, atualmente suas empresas tem uma carteira de 45 clientes, já geriram R$ 15 milhões em anúncios na Internet, o que resultou em R$ 60 milhões em vendas a quem confia a ele sua estratégia no que se refere à publicidade.
No momento, 90% das empresas que pagam pelo trabalho feito por Henrique e seus colaboradores, estão situadas fora do Rio Grande do Sul. Há também clientes fora do país, inclusive, nos Estados Unidos e Espanha, e isso permite a ele almejar, no mínimo, a casa dos 7 dígitos no tocante ao faturamento.
“Para 2024, estamos trabalhando para, no mínimo, obtermos R$ 2 milhões em faturamento, o que é sim possível, afinal, temos clientes que pagam até R$ 50 mil por mês para que nós usemos nosso conhecimento, equipe e estrutura, para impulsionar as vendas de seus produtos”, revelou Cunha, que ainda está à busca da resposta quando perguntado onde pretende chegar.
“Em oito meses de atuação no mercado eu já me sustentava sozinho, deixei de depender dos meus pais. Já tenho o meu carro. A casa ainda não adquiri por opção, pois entendo não ser inteligente investir em um imóvel em Pelotas, já que cogito a possibilidade de mudar para outro estado, Santa Catarina, quem sabe. Mas já tenho um bom patrimônio. Sobre até onde quero ir, isso ainda não é algo possível de traduzir em palavras. Mas no mínimo, quero ter condições financeiras para ajudar não só meus pais, mas ainda a todos que estão a minha volta, inclusive, amigos, pois na ponta, o dinheiro serve pra isso: gerar segurança para todos que gostamos e que nos ajudam a crescer”, opina Cunha, que finaliza:
"Entendo que devemos comprar os erros dos outros, assim, economizamos um dos ativos mais importantes: o tempo. Precisamos investir em estar nos ambientes certos e com as pessoas certas, quando digo pessoas certas eu quero dizer, pessoas que já chegaram onde queremos chegar. Na minha concepção, acredito que o ambiente é o que te transforma, se estamos em um lugar medíocre (mediano) seremos medianos. Então só cabe a você buscar o ambiente certo perante aquilo que quer conquistar, independente de onde veio e das tuas dificuldades.
Reportagem: Nael Rosa
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