Autor dos disparos que mataram família de Piratini disse que não é o responsável pelo incêndio
Foto: reprodução Facebook
A Polícia Civil prendeu na sexta-feira (18), o homem que matou três integrantes de uma mesma família de Piratini no município de Capão do Leão, crime descoberto dia 5 de março quando agentes encontraram os corpos carbonizados em um chalé na área rural da cidade vizinha.
Segundo o Jornal Tradição Regional, o criminoso que tem 63 anos, também é piratiniense e por algum tempo manteve uma união com Maria Cleni Fagundes, 54 anos.
Ele foi preso após o cumprimento de um mandado de prisão preventiva representado pelo delegado de Polícia, Sandro Bandeira, titular da DP de Capão do Leão, expedito pela 1ª Vara Criminal de Pelotas.
C.R.O.S.R, foi detido quando saia de um culto evangélico pelo feminicídio da ex companheira e pelos homicídios da então enteada Suellem Garcia e do marido dela, José Horácio dos Santos Medeiros. Ao ser interrogado ele assumiu a autoria dos crimes e acabou por entregar um revólver calibre 38, usado para matar as vítimas antes de elas serem queimadas junto com a casa.
Em seu depoimento, o suspeito afirmou que chegou à propriedade por volta das 13h30, do dia 3 de março para conversar com sua ex-mulher, mas acabou deferindo seis tiros nas três vítimas (ex-mulher, filha e genro) para se defender de um tiro que teria sido efetuado em sua direção por uma das vítimas, mas negou que tenha causado o incêndio que consumiu o chalé e carbonizou os corpos.
Inquerido pela autoridade policial, o homem disse que após confirmar que a família estava morta, retornou para casa, mas por volta das 17h do mesmo dia tornou a ir ao local do crime com a intenção de chamar a polícia e se entregar, porém, ao encontrar os corpos queimados, desistiu.
Reportagem: Nael Rosa
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Colaboração: Jornal Tradição Regional
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