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  • Foto do escritorNael Rosa

Produtores situados no Tarumã reclamam da falta de manutenção da estrada e das dificuldades para escoar a produção

Foto: José Assis Pinto

Estado da estrada do corredor que faz parte da localidade Tarumã não oferece condições para o escoamento da produção

Produtores e criadores, principalmente plantadores de soja e pecuaristas, reclamam estarem abandonados, não só pela atual gestão à frente da Prefeitura de Piratini, pois segundo alguns que a reportagem do site Eu Falei, ouviu, quase a totalidade dos governos que já comandaram a cidade ignoram os seguidos pedidos de ajuda no que diz respeito a manutenção de cinco quilômetros que fazem parte da estrada que permite sair ou chegar ao Tarumã, 1º Distrito, zona rural do município.


Conversamos com o morador mais antigo da localidade. Ernesto da Roza, 72 anos, e que há 70 anos reside no final do acesso, reclama: "Não me recordo quando esse corredor foi aberto, mas afirmo: aqui o atendimento da Prefeitura é praticamente nenhum. Um exemplo do que estou dizendo é que, a última vez que uma máquina apareceu foi há três ou quatro anos atrás, pois não tenho certeza de quando isso aconteceu, mas faz muito tempo".


Ele diz que um dos exemplos das dificuldades que todos os produtores situados ou que exploram áreas de campo no local, é vivido por ele há um ano.


"Em 2023 eu vendi 35 cabeças de gado, ou seja, todos os animais que tenho e mantenho em um campo que arrendo. Mas tive que desistir do negócio, pois os motoristas de caminhões boiadeiros se recusaram a entrar aqui devido ao péssimo estado dessa estrada. Fui à Prefeitura e pedi ajuda, mas estou esperando até hoje eles aparecerem", reclama, Roza, que emenda:


"Não tenho mais condições financeiras de manter o campo arrendado, assim, sou obrigado a até no máximo o fim de março, entregar a propriedade. Não sei o que vou fazer para tirar meus animais do local, já que, na área que me pertence não é possível mantê-los.

Mas como transportá-los?, indaga.


Ouvimos o secretário de Infraestrutura e Logística, Alessandro Krause, que fez uma observação com relação especificamente ao corredor em questão, e também justificou a demora em atender o pedido para dar manutenção ao local.


"É preciso salientar ser esse um dos exemplos que, quem produz no local, primeiro planta, no caso da soja, para depois pensar como vai escoar a produção. O acesso a esse corredor é muito difícil, pois a estrada é estreita e para levar o material a ser colocado na base ( cascalho) é preciso percorrer 100 quilômetros entre ida e volta. É claro que, com isso, não estamos dizendo que não vamos atuar no Tarumã, mas outros fatores são responsáveis pela demora no atendimento", observa Krause, que segue:


"De setembro a dezembro do ano passado, foram mil milímetros de chuva. Isso, além de destruir tudo que já estava pronto, nos obrigou mais uma vez a começar do zero no sentido de dar condições de trafegabilidade nas estradas de maior fluxo. Então esse é o principal motivo para não conseguirmos atender imediatamente a todos os pedidos que chegam até nós. No momento, estamos com seis patrolas e três equipes móveis concentradas nos acessos por onde o transporte escolar começará a passar em virtude do recomeço do ano letivo. Após isso, vamos nos concentrar na demanda restante, ou seja, dar condições ao escoamento da safra de soja", afirma.


Reportagem: Nael Rosa
















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