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  • Foto do escritorNael Rosa

Psicólogo do Caps fala da depressão enquanto fatores ambiental e hereditário


Júnior disse que às vezes há a necessidade de tratar boa parte da família

Vivenciar cotidiano de um depressivo de forma constante e dentro do mesmo ambiente, seja essa pessoa filho, pai, mãe, irmão etc...pode ser preponderante para que, mais cedo ou mais tarde, desenvolvamos a mesma patologia, uma vez que, passar dias, meses e até anos vendo a pessoa definhar e uma tristeza permanente nos mantém dentro do que a ciência chama de Fator Ambiental, ou seja, um local com esse tipo de doença nos deixa suscetíveis a ser acometido do mesmo mal.


Isso se torna mais complexo quando, ao ter depressão, podemos gerar filhos que carregarão em sua genética o fator hereditário, assim estes terão uma probabilidade significativa de desenvolver a doença da mente, o que pode ocasionar um ciclo, uma geração de depressivos.


Para abordar especificamente estes dois pontos, o blog Eu Falei entrevistou o psicólogo Junior Gehling, que atende no Centro e Apoio Psicossocial, o Caps Farroupilha, órgão da Prefeitura de Piratini que atende pacientes com esse tipo de transtorno.


Segundo Gehling, a doença pode acometer uma pessoa por causas diversas.


“Traumas de infância, negligência da família com relação aos filhos, perdas significativas como, por exemplo, a morte de um familiar, desemprego, separação ou uma crise financeira são conflitos que podem desencadear uma depressão, assim como também hábitos estressantes ou ainda alimentares não saudáveis, bem como a ausência de uma rotina sem exercícios físicos. Tudo isso é levado em conta”, explicou o psicólogo.


No tocante ao fator ambiental, ele disse que, muitas vezes é necessário tratar um núcleo inteiro, pois esse pode estar adoecido.


“Há necessidade do tratamento do grupo, pois a dinâmica familiar é que fica adoecida e isso faz com que mais de um membro precise de ajuda. Nesses casos se faz necessária a intervenção para saber como essa família se relaciona”, explicou o psicólogo.


Conforme Gehling, há de se destacar a forma como buscamos educar nossos filhos e cuidamos do nosso núcleo familiar, pois eles, os filhos, costumam reproduzir a personalidade e o comportamento de suas referencias, portanto, se um pai ou mãe costuma impor essa educação à base de gritos, por exemplo, ou com o uso de violência, é provável que, as agora crianças sejam também violentas e agressivas enquanto adultas e o convívio dessa forma é potencializado para a formação de um ambiente oportuno para que a doença venha a acontecer no futuro.

Nael Rosa- redator responsável

Wats: 53-984586380

Cel: 9-99502191

Email: naelrosaeufalei@gmail.com

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