Luciano Marques, responsável pela morte de Letícia Dutra, sai do manicômio
Foto: Reprodução Facebook
O piratiniense Luciano da Rosa Marques, 40 anos, responsável pelo assassinato da esposa, Letícia Dutra, crime ocorrido em janeiro de 2016, no bairro Padre Reinaldo, em Piratini, teve alta do Instituto Psiquiátrico Forense, em Porto Alegre, para onde foi após ficar preso no Presídio Regional de Canguçu, transferência que aconteceu devido a sua condição mental, considerada anormal após avaliação psiquiátrica.
A informação foi obtida com exclusividade pelo Eu Falei na tarde da terça-feira (04), junto a uma leitora do site, e confirmada logo a seguir pelo então advogado de defesa de Marques, que optou por não conceder entrevista, mas registrou que tese defendida por ele foi perfeita.
O autor do homicídio de Letícia, à época com 20 anos, matou a esposa com golpes desferidos na cabeça e usou para isso um cabo de enxada. Ele foi condenado a 18 anos de prisão pelo Tribunal do Júri em julgamento realizado em maio de 2018. A defesa do condenado apelou da decisão e manteve a alegação inicial, a de que Marques não poderia ficar recluso em um presídio dado a sua condição de saúde mental, comprovadamente anormal segundo atestaram laudos médicos, ou seja, o autor do crime é inimputável, não pode responder por seus atos, o que foi aceito pelos jurados em um segundo júri acontecido em janeiro deste ano quando, foi decretado pela Justiça que ele deveria retornar ao manicômio, de onde só poderia sair com o aval dos profissionais de saúde que atendem na instituição.
Averiguamos que o piratiniense que recebe auxílio do Centro de Apoio Psicossocial (Caps), teve a saída facilitada após passar por um processo cirúrgico que, ao menos momentaneamente, o impede de andar
Luciano Marques teve três filhos com a vítima, todos ainda menores de idade.
Reportagem: Nael Rosa
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