Nael Rosa
Secretária afirma que Piratini só retomará aulas quando houver total segurança
Foto: reprodução Facebook

A secretária de Educação de Piratini, Fransilene Madruga, com quem a reportagem Eu Falei conversou por telefone, garantiu que as escolas de responsabilidade do município só retomarão o ano letivo quando houver toda a segurança para alunos, professores, condutores do transporte escolar e demais funcionários envolvidos no cotidiano de um educandário, inclusive, os situados na zona rural, o que é considerado prudente por parte das autoridades que dominam o assunto e também por gestores da Saúde e Educação, uma vez que, crianças, conforme afirmam os especialistas no assunto, tem mais potencial de transmissão do novo coronavírus, bem mais que os adultos, como a Ciência já provou.
“Temos um calendário próprio, o que não nos abriga a retomar as aulas em Piratini ao mesmo tempo em que o Estado fizer isso. Aulas nas nossas escolas municipais somente com toda a segurança”, garantiu Francilene, portanto nada há sobre essa retomada este mês”, afirmou a secretária.
A confusão por parte dos responsáveis pelas crianças passou a acontecer quando, no princípio da semana, o governador gaúcho Eduardo Leite tornou público que o retorno aos colégios da rede estadual, mesmo que apenas para estudantes das Escolas de Educação Infantil, poderia acontecer até o final de agosto.
Uma dessas mães que pode ter associado o retorno do que é gerido pelo estado, com o que é função da Prefeitura de Piratini, é a dona de casa Aline Oliveira, 30 anos e mãe de um garoto de 6 anos, assim, iniciante na Escola Municipal de Ensino Fundamental Padre Reinaldo, na Venda da Lata, Primeiro Distrito de Piratini.
“Meu pequeno está se alfabetizando, mas obteve no máximo dez dias de aprendizado, o que gera nele muitas reclamações dado a saudade que ele tem dos colegas, dos estudos e das brincadeiras normais entre crianças no período em que está no colégio, o que é compreensível, pois moramos em uma zona em que há poucas crianças para se reunir e assim se divertir”, explicou Aline.
Assustada com o crescimento dos casos, não só no município, mas ainda no Brasil e no mundo, a mãe que, mesmo o filho fazendo parte de uma escola municipal, tomou uma decisão:
“O meu filho só retornará aos estudos quando houver uma vacina de fato. Que esta seja aplicada na população, o que vai nos dar a segurança necessária para ter certeza de que não haverá risco para todos, posição que é compartilhada por outras mães com quem mantenho contato em grupos criados para este fim nas redes sociais. Manter crianças em sala de aula de forma distanciada e usando máscara por muitas horas, é algo que entendo ser praticamente impossível. Portanto, afirmo: sem a aplicação de uma vacina meu filho não volta ao educandário”, arrematou.
Reportagem: Nael Rosa
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