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Taxistas denunciam aplicativos por clandestinidade em Piratini

Foto: Nael Rosa

Segundo taxistas, muitos que ofertam o serviço por aplicativo não seguem as regras

Dois dos vários taxistas que transportam passageiros em Piratini procuram a reportagem Eu Falei para denunciar, segundo eles, irregularidades no transporte que é ofertado pelos aplicativos Uber e Garupa no município.


Conforme César Aguiar, 47 anos e há 12 ofertando o serviço de táxi, há sim motoristas que, contrariando as regras impostas pelas empresas citadas, estão trabalhando a partir de uma ligação para seus celulares, o que caracteriza os descumprimento dos regulamentos a serem seguidos.


“Não somos contra os aplicativos e isso deve ficar bem claro. Mas tem sim gente postando, inclusive em redes sociais, seus números para que a clientela possa ligar e requisitar o carro. Temos prints que comprovam o que estou dizendo e isso acaba nos prejudicando”, reclama Aguiar que acrescenta:


“Pagamos uma taxa de R$ 420,00 por ano à Prefeitura, mais a manutenção dos nossos carros, vistoria, enfim. Se não andarmos na linha a fiscalização nos aperta”.


Paulo Fernando Duarte, 54 anos, o Paulão, que há 20 atua no ramo, reclama inclusive da administração, pois assegura que ele e seus colegas se reuniram recentemente com o prefeito Vitor Ivan Rodrigues (PDT), pediram providencias e até agora nada foi feito.


“Fomos em oito até ele. Mostramos as provas, os números de telefones postados no Facebook, ele anotou tudo na metade do mês, mas até agora, nada”, falou Duarte, que reclama de cinco veículos que ele classificou como clandestinos.


Conforme Paulão, o que é ofertado aos passageiros por estes condutores são carros velhos, com suspensão ruim e sem seguro para o passageiro em caso de um acidente.

“São carros ruins, mas que trabalham direto pelo celular. Enquanto eu faço uma corrida eles fazem seis. Se alguém chamar pelo aplicativo, uma corrida centro/bairro, por exemplo, sai em torno R$ 4,50, mas eles estão cobrando até R$ 8,00”, denuncia o taxista.


Conversamos com um motorista de 20 anos, que há oito meses está vivendo das corridas pelo Garupa. Ele, que preferiu não se identificar, disse que a questão levantada pelos taxistas é fantasiosa.


“Não sei de onde eles, os taxistas, tiraram isso. Desde 2019 essa história rola 24 horas por dia. Assim como ocorreu em Pelotas e Porto Alegre, por exemplo, eles se levantaram contra os aplicativos. Já num passado recente isso aconteceu também com o Uber. Somos seis cadastrados pelo Garupa em Piratini e creio que todos seguem as regras impostas. Não há clandestinidade. Não atendemos após clientes nos ligarem, o que admito já ter acontecido logo que o serviço de Uber surgiu, mas agora não mais”, garantiu o prestador do serviço.


O prefeito se manifestou sobre o tema através de sua assessoria de comunicação.


Conforme a resposta que nos foi enviada, o município fez contato com o gerente do Garupa, em Pelotas e o mesmo informou que em Piratini existem sete motoristas cadastrados no aplicativo e que se caso houver alguma denúncia que seja apresentado dados concretos como fotos e prints, a prefeitura vai fazer os procedimentos necessários.


Reportagem: Nael Rosa

Contato: 53- 9-99502191

Email: naelrosaeufalei@gmail.com

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